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MÊS DA MULHER

8M: Governo do Ceará anuncia R$ 20 milhões para empreendedorismo feminino e mais iniciativas para proteção e autonomia das mulheres

A luta histórica das mulheres por igualdade e justiça social alcançou conquistas importantes neste 8 de março no Ceará

 

O Governo do Ceará anunciou, neste 8 de Março, uma série de iniciativas para promover a proteção e autonomia das mulheres: início da construção de mais duas Casas da Mulher Cearense, implantação das Patrulhas Maria da Penha, instalação do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Combate ao Feminicídio, Programa Ceará Credi Mulher e criação do selo de equidade de gênero e raça para organizações públicas e privadas.

Os anúncios foram feitos pela vice-governadora e secretária das Mulheres do Ceará, Jade Romero, ao lado da primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, e das 16 secretárias de Estado, no Encontro do Dia Internacional da Mulher, realizado na manhã desta quarta-feira (8), no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Estiveram presentes autoridades, entre deputados(as) estaduais e secretários do Executivo Estadual, e representantes dos movimentos de mulheres.

Ao detalhar as iniciativas, a vice-governadora citou a paridade de gênero do secretariado do Governo do Ceará e a destinação orçamentária às pastas lideradas por mulheres. Um avanço histórico que terá o sentido de melhorar a vida de todos os cearenses. “A primeira ação afirmativa do nosso governo se deu por meio do governador Elmano de Freitas, quando anunciou um secretariado com paridade de gênero. Essa foi uma sinalização importante. Estamos trazendo conosco outras mulheres que precisam da política, de socorro, e desejam participar. Justiça social para as mulheres é para toda a sociedade. Essa não é uma pauta só nossa, das secretárias, é de toda a sociedade, e precisamos ter os homens no combate à violência. Contamos com cada homem e cada mulher. Nós queremos viver em paz e com respeito”, frisou Jade Romero. Das 32 secretarias estaduais, 16 são comandadas por mulheres.

A primeira-dama Lia de Freitas destacou que a transformação estrutural em prol das mulheres começa no dia a dia, do cotidiano doméstico ao ambiente de trabalho. “A política de combate à violência é construída a partir do nosso dia a dia. Proponho trabalhar em nossas secretarias o combate ao assédio às mulheres em diálogo com secretários e outros gestores. Ampliar também para outros espaços, como as escolas. Nós também precisamos dar oportunidade de autonomia para essas mulheres. Que possamos pensar juntas e com os homens no compromisso ao combate a todas as formas de violência em nosso estado. Onde tem violência metemos a colher. Vamos à luta de cada dia”, acrescentou.

Ceará Credi Mulher

Para estimular o empreendedorismo e a autonomia financeira das mulheres, o Programa Ceará Credi, lançado pelo Governo do Ceará em 2021, destinará R$ 20 milhões para fomentar negócios individuais ou coletivos. Serão beneficiadas microempreendedoras, trabalhadoras autônomas e agricultoras familiares que contarão com um apoio financeiro e orientação de gestão para fazerem seus negócios prosperarem.

“Para encerrar o ciclo de violência a economia é muito importante. Nós temos que trabalhar desde a educação até o microcrédito”, defendeu Jade Romero, acompanhada do secretário do Trabalho, Vladyson Viana.

Silvana Parente, diretora de Economia Popular e Solidária da Agência do Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), detalhou como o crédito será concedido. “Nessa nova modalidade coletiva o empréstimo pode ir até R$ 21 mil. Pode ser um negócio nas mais diversas atividades econômicas”, informou.

Raquel Viana, mestra em Serviço Social e integrante do Movimento Negro Unificado, considera que as ações de incentivo à empregabilidade e autonomia são fundamentais para as mulheres. “A violência não atinge as mulheres de forma igual. As mulheres negras, por exemplo, são mais atingidas. Além da questão de gênero, tem a questão racial. É fundamental essas políticas públicas para dar condições às mulheres de pensarem em alternativas de vida. A política de combate à violência deve estar acompanhada das políticas de fortalecimento da autonomia econômica das mulheres, porque existe uma relação direta entre a questão da violência e a falta de autonomia”, disse Raquel.

Larissa Falcão - Ascom Casa Civil - Texto
Tatiana Fortes - Fotos

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